O Teatro Nacional foi inaugurado em 13 de abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário da rainha Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial.

Mas a história do Teatro Nacional D. Maria II começa dez anos antes da sua inauguração, fruto das mudanças políticas e culturais que resultaram da revolução de 9 de setembro de 1836. É nessa altura, em que se vive um ambiente romântico em toda a Europa, que o escritor e político Almeida Garrett é encarregue de pensar o teatro português em termos globais, assumindo-se esta como uma questão política estreitamente ligada à própria independência da nação, que saíra de tempos conturbados após as invasões francesas e as lutas liberais.

Entre 1836, data da criação legal do teatro, e 1846, data da sua inauguração, o já existente e decrépito Teatro da Rua dos Condes funcionou como provisório Teatro Nacional. Após muita polémica, o local escolhido para instalar o definitivo Teatro Nacional foram os escombros do palácio dos Estaús, antiga sede da Inquisição e que, em 1836, tinha sido destruído por um incêndio. A escolha de um arquiteto italiano, Fortunato Lodi, para projetar e executar o Teatro Nacional não foi isenta de críticas e só em 1842 Almeida Garrett consegue dar início às obras.

Em 1964, o Teatro Nacional foi palco de um brutal incêndio que apenas poupou as paredes exteriores e a entrada do edifício. O edifício que hoje conhecemos, e que respeita o original estilo neoclássico, foi totalmente reconstruído e só em 1978 reabriu as suas portas.

Morada:
Praça D. Pedro IV
1100-201 Lisboa